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domingo, 24 de julho de 2011

27 anos



O rock sempre flertou com a morte. O rock é filho do conflito de gerações nos Estados Unidos do pós-guerra.

Em 1959, abalado pelas mortes de Buddy Holly, Big Bopper e Ritchie Valens num desastre de avião (“o dia em que a música morreu”, como cantou Don McLean), Rapp gravou um rock raivoso, em que profetizava: “O rock veio pra ficar / ele nunca vai morrer”.

Em 1983, já velho, cansado e falido, Rapp se trancou num motel infecto do Arizona e meteu uma bala na cabeça.
Assim como o amor versado por Vinicius de Moraes, a imortalidade do rock de Danny Rapp só foi infinita enquanto não se extinguiu.

O que nos leva a Amy Winehouse e a todos os outros “imortais” que se foram aos 27.
A lista é imensa: Brian Jones, Jim Morrison, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Kurt Cobain e, agora, Amy.
E esses são apenas os mais famosos. Tem ainda Kristen Pfaff (Hole), Gary Thain (Uriah Heep), Alan Wilson (Canned Heat), Pigpen (Grateful Dead), Rudy Lewis (Drifters).

O que leva tanta gente a morrer da mesma maneira, na mesma idade?



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